Growler: seu chope preferido onde você quiser

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texto: Cilmara Bedaque

fotos: Cilmara Bedaque e divulgação

Há umas semanas atras publiquei a foto de um growler e percebi que poucos sabem o que é isso. Apesar de ser uma coisa bem simples, o nome em inglês assusta e dispara preconceito entre muitos. A droga é que não existe uma boa tradução para o português (aceito sugestões). Mas vamos ao ponto.

O growler é um recipiente em forma de jarra que pode ser feito em cerâmica, vidro ou aço com uma boa tampa vedadora que serve para transportar chope do bar para casa. Normalmente ele tem 2 litros, mas existem growlers de tamanhos variados e formas inusitadas. Sua tampa permite a conservação de seu chope preferido em casa até uma semana na geladeira.

O uso do growler nos Estados Unidos, entre os cervejeiros artesanais está bem difundido. Todo bar ou fábrica de “craft beer” tem seu growler personalizado. Além de poder contar com o conforto e o momento certo de beber seu chope preferido em casa, normalmente os bares fazem um preço melhor quando você vai encher seu growler neles.

Nas minhas pesquisas cheguei ao inventor do growler que foi a Otto Brothers Brewery, no final do século XIX, lá do estado americano de Idaho. Hoje ela tem o nome de Wildlife Brewing. Em Nova Iorque, no começo do século XX, era comum ver meninos circulando com growlers que eram pedidos por seus pais para serem consumidos depois do trabalho.

A limpeza do frasco depende um pouco do que ele é feito, mas é a higiene básica para que você não tenha o gosto de sua cerveja alterado por proliferação de bolores e mofo. Alguns recomendam água e sabão, outros têm medo do uso do sabão porque o enxague pode não ser bem feito. Mas o que todos concordam é que a limpeza tem que ser feita imediatamente apos o consumo. Com bastante água corrente como também devem ser lavados os copos que usamos para beber cerveja.

A dica para encher o growler é evitar a espuma que faz perder o gás e você pagar pelo que não está levando. Existe um acessório, uma espécie de caninho, que coloca a cerveja no fundo e vai preenchendo o growler desta maneira. Mas atenção e cuidado também podem ser praticados nesta hora. Por este motivo muitos preferem o growler de vidro.

Se você for enchê-lo logo pode conserva-lo, depois da boa lavada, cheio de água, mas se for guarda-lo é melhor que esteja seco. Tem gente que gosta de sanitizar com outros produtos e mesmo água quente, mas eu acho isso não necessário.

Nos Estados Unidos o preço de um growler varia de acordo com o que ele é feito. De nove dólares um de cerâmica a cinquenta dólares um de aço escovado. Aqui, como os growlers ainda são importados, acho os preços altos (por volta de noventa reais um de 2 litros), mas é objeto para uso duradouro, a não ser que tu sejas um aloprado que sai quebrando growler por ai. Veja os exemplos nas fotos e, se for prático para você, entre nessa também.

 

 

 

 

 

E começou 2016…

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cartel cigano

texto e fotos: Cilmara Bedaque e divulgação

FESTA CIGANA PAULISTA

No mundo cervejeiro produtores que fazem suas receitas alugando fábricas são chamados de ciganos. Os ciganos paulistas se juntaram num grupo auto-denominado Cartel Cigano na brincadeira e vontade de fazer pressão. E pressão e cerveja é boa coisa ;) Dia 16 de janeiro, onze cervejarias nômades se reúnem para mostrar ao publico suas receitas deliciosas ou raras ou exóticas ou queridas ou tudo isso junto.

A idéia é fortalecer a produção e o cenário cervejeiro local. “São Paulo é uma cidade cara e que ainda está desenvolvendo uma identidade cervejeira dentro do cenário nacional e um evento nos moldes do Cartel Cigano tem como objetivo beneficiar todas as pontas: o público que tem a possibilidade de experimentar e conhecer novos rótulos a preços acessíveis e as micro-cervejarias ciganas promovendo a produção regional“, afirma o cervejeiro da Urbana e um dos organizadores do evento, André Cancegliero.

O Cartel Cigano é formado pelas cervejarias Urbana, Júpiter, Lumberjack, Brasiliana, Capitú, Guarubier, Dogma, J.Beer, Landel, Juan Caloto e Suméria. O público poderá degustar mais de 30 rótulos em chopes de 300 ml a partir de R$ 8. Os ingressos que permitem a entrada no evento já estão à venda pela internet e custam R$ 25. Na página do evento  você pode ver quais tipos de chopes serão oferecidos e seus preços.

A ciganagem acontece no Centro Cultural Rio Verde e terá o som jazz fusion da Banda AbandOnada. A água é cortesia e o rango fica por conta do Imbiss – Berlin Street Food e Sanpo Bentô Deli.

Cartel Cigano 

Centro Cultural Rio Verde – rua Belmiro Braga, 181, Vila Madalena

dia 16 de janeiro das 14h às 20h

BRASSAGEM NA RUA

O São Paulo Tap House, um dos maiores bares de cervejarias artesanais brasileiras na torneira, promove neste sábado (9.jan), às 11h30 sua primeira Brassagem aberta. Durante toda a tarde os sócios Marcelo Voldovoz e Eduardo Eloi mostrarão o preparo de uma cerveja artesanal e estarão à disposição dos curiosos clientes para explicar seu processo de produção e tirar dúvidas. Ideal para o verão, eles prepararão uma Witbier com raspas de limão siciliano. O evento marca o início da promoção Chope em Dobro, que oferecerá o “double” de três cervejas escolhidas pela casa às terças e aos domingos, e excepcionalmente neste sábado.

Para acompanhar os variados chopes, a casa serve um cardápio com petiscos, sanduíches, saladas e pratos que se destacam também pelo lado artesanal de seus ingredientes. Destaque para as tábuas de queijos e frios, todos produzidos no Brasil, servidas em dois tamanhos (R$ 39 e R$ 69). O menu também apresenta diversas opções de porções que podem harmonizar muito bem com os diferentes estilos de chope, entre eles, os Mini bolovos (R$ 28), feitos com ovos de codorna envoltos em massa de linguiça calabresa, o trio de Mini Buraco quente (R$ 24) nos sabores ragu de linguiça, ragu de cogumelos e ragu de carne e o Frango a passarinho (R$ 28), acompanhado de dois dips à escolha.

São Paulo Tap House – Rua Girassol, 340 – Vila Madalena – São Paulo

Telefone: 11 3530-6602

Horários: Terça-feira das 18h à 0h, Quarta a Sexta das 18h às 1h, Sábado das 12h à 1h e Domingo das 12h às 22h. Segunda fechado.

WAY BEER SAZONAIS NO EAP

Oito tipos de cervejas da Way Beer estão engatadas no Empório Alto de Pinheiros esperando por sua degustação. Quatro delas são inéditas.

Além das já conhecidas American Pale Ale (APA), Double APA e Die Fizzy (american IPA com lúpulo Galaxy), serão servidas duas versões da Die Fizzy com single hop (uso do mesmo lúpulo tanto para dar amargor quanto para dar aroma para a cerveja) de Citra e Mosaic,você pode experimentar uma Berliner Weisse com dry hopping de Amarillo e Mosaic e uma “saison-IPA” (fermentada com levedura de saison, mas lupulada como uma IPA) que leva apenas Sorachi. Para terminar, a Cider IPA, uma cerveja-sidra, feita com 45% de maçã e lúpulo Motueka.

Empório Alto de Pinheiros – Rua Vupabussu, 305 – Pinheiros – São Paulo

Aé Sagarana: novo bar na Vila Madalena

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texto e fotos: Cilmara Bedaque

Depois de alguns tropeços, desde sua abertura em setembro de 2014, agora podemos resenhar com prazer a nova unidade do Empório Sagarana em São Paulo. Localizado em frente ao carinhosamente apelidado por nós de Sagalena, tive uma experiência excelente no Aé Sagarana.

O nome, explicado pelo gerente da casa o paulistano Gus, vem do tupiniquim e quer dizer, apropriadamente, Finalmente Sagarana. Explico para os que não conhecem: o Emporio Sagarana, na Lapa paulistana é pioneiro e referência quando o assunto é cachaça e cerveja artesanal. Querendo ampliar sua clientela, Paulo Leite, dono do Sagarana, encontrou em Tiago Azambuja um ótimo sócio e abriu um Sagarana na Vila Madalena. O espaço é pequeno, só comporta geladeiras com boas cervejas artesanais (era uma antiga marcenaria do bairro)e é ele que chamamos de Sagalena. O sonho era ter também um bar com uma boa cozinha e espaço para instalar barris e torneiras de chope. A oportunidade rolou com um imóvel que ficou vago na frente do Sagalena e pah! as coisas foram se arranjando até agora que podemos ficar felizes em dar uma passadinha por lá.

Vinte e uma torneiras com chopes brasileiros, americanos, belgas e o que melhor pode ser disponibilizado em SP com seus barris dentro de um belo balcão frigorífico. Isso nos anima. Cheguei e cravei meus olhos no sensacional Anderson Valley Imperial IPA e não me decepcionei. Como fantásticas opções ainda rolava Brooklyn Summer Ale, Cafuza, La Trappe Quadrupel, Pauwel Kwak, Rodenbach Grand Cru, Rubicon IPA, Bamberg Rauschbier, Schorstein IPA, Tripel Karmeliet e outras delicinhas mais.

Estava com fome e o Aé Sagarana oferece deliciosas opções de burger feito na casa que provocam dúvidas de tão gostosas e originais que parecem ser suas receitas. Investi no nome da casa e pedi o Sagaburger. Hummmm… 180 gramas de burger artesanal, panceta, queijo da Serra da Canastra e um ovo mole no pão de mandioca. Vocês acham que estava bom? Erraram. Estava ótimo! Voltarei para experimentar um a um.  #Gorda #Gulosa

Além dos sandubas, a casa oferece também uma boa variedade de petiscos como bolinho de mexidinho, coxinha de porco, alheiras e cogumelos. Todos com bons ingredientes e combinações originais.

Como não poderia deixar de ser, a cachaça também tem lugar de destaque nesta filial do Sagarana e uma carta com mais de trinta delicias, principalmente de Minas, pode ser degustada. O bar investe também em coquetéis feitos com cachaça e os que experimentaram me falaram super bem.

Gostei do ambiente que tem o cuidado de deixar um cobertor em cada mesa nesta tentativa de inverno paulistano. Com muita madeira na decoração, o Aé Sagarana é confortável e quentinho quando tem que ser.

Gosto também de contar com o Sagalena em frente com seus bancos e mesas rústicos e a carta de cervejas que também é muito bem feita. Parece que estou apaixonada, né? É. Só aconselho que você beba devagar porque o chope e a cerveja artesanais, além do sabor e da qualidade de seus ingredientes, tem também em média uma graduação alcóolica maior do que você está acostumada. Ah, sim! E seu preço também /o\

AÉ SAGARANA
Rua Aspicuelta 268 (esquina com a Girassol)
telefone: (11) 3031-0816
terça a sexta das 17h a 1h
sábado das  12h a 1h
domingo das 14h as 22h
wi-fi e estacionamento perto

 

Fazendo Cerveja na Calçada

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Ume

O Projeto Cerveja em Dupla é uma iniciativa da Acerva Paulista (Associação dos Cervejeiros Artesanais Paulistas) e do bar Empório Alto dos Pinheiros (EAP) que convida dois cervejeiros para inventar uma receita e fazer uma brassagem na calçada do bar. O clima é sempre divertido pela situação surpreendente e didático porque todos frequentadores podem chegar perto e ver o que está acontecendo.

Mas o que é uma brassagem? A brassagem nada mais é do que o cozimento do malte para extrair os açúcares necessários à fermentação da cerveja. Tem que ser feito o controle da temperatura do cozimento para uma melhor extração dos açúcares do malte. O grão moído é misturado com água quente num recipiente grande. Neste recipiente, o grão e a água são misturados para criar um mosto de cereais. Este líquido rico em açúcar ou mosto é então filtrado através da parte inferior do recipiente num processo conhecido como drenagem. Mas vamos conversar com a dupla convidada de novembro: Maíra Kimura, sócia da 2Cabeças e Fernanda Ueno, da Colorado.

Lupulinas – Qual estilo de cerveja vocês vão produzir?
Maíra – Uma Black Saison com Umê, que é uma frutinha japonesa…
Lupulinas – Que é a do umeboshi!
Maíra – Sim, que é a do Umeboshi!
(Umeboshi é uma espécie de ameixa japonesa em conserva muito ácida e salgada. É usado na cozinha e a ela se atribui vários poderes curativos)

Lupulinas – Descrevam para o leitor do nosso blog o processo que foi feito até agora e o que vem na seqüência, para que essa cerveja seja consumida.
Fernanda – A gente chegou aqui e já estavam arrumados o fogão e as panelas e já tinham moído o malte.
Colocamos a quantidade certa de água para esquentar e aí, quando chegou na temperatura adequada, a gente acrescentou o malte e ficou cozinhando por mais ou menos uma hora. Depois começamos a recirculação. No início o mosto está turvo, então precisa fazer a recirculação.
(Para fazer a recirculação, vamos extrair parte do líquido pela válvula extratora na parte inferior da panela e devolvê-lo à panela pela parte de cima, tentando mexer o mínimo possível na camada de malte. Assim esta camada de malte vai se transformar em um filtro natural, onde as cascas do malte vão ajudar no processo de contenção das partículas do líquido.)
Depois então fizemos a filtração do mosto primário e depois a filtração do mosto secundário, o enxágüe. Então colocamos em outra panela para ferver. Durante a fervura, adicionamos o lúpulo e, no final da fervura, o lúpulo de aroma, um lúpulo japonês chamado Sorachi Ace e também o Umê, ambos nos 5 minutos finais da fervura.

Lupulinas – Maíra, fala pra mim o que vai ser feito depois disso e especifica o tipo da cerveja, teor alcoólico, etc
Maíra – A gente vai agora resfriar o mosto com o uso de um chiller (máquina frigorífica). Colocamos o mosto ali dentro e vamos passando água gelada para resfriar até atingir a temperatura ideal para inocular a levedura. Se inoculamos a levedura com o mosto nessa temperatura, a levedura, que é um ser vivo, morre. Temos que baixar para menos de 30 graus. A levedura que vamos usar é específica para esse estilo de cerveja que queremos produzir, a Saison. Ela geralmente é clara, mas a gente fez uma escura. Para isso usamos uma fração do malte torrado. Portanto vai sair uma Saison Black com Umê que vai dar um toque bem ácido. Vai ser quase uma Sour. Queremos que ela fique bem seca.

Lupulinas – E quem teve a idéia de fazer essa cerveja?
Fernanda – A gente que pensou aqui.

Lupulinas – E ela nunca foi feita antes?
Maíra – Não, nunca.

Lupulinas – E depois desta brassagem como o processo continua?
Fernanda – Depois daqui, vamos resfriar, colocar a levedura e vai ficar um tempo fermentando. Pelo menos uma semana, mais de uma semana talvez. A gente quer que ela fique bem seca, tire todo o açúcar. Depois vamos colocar para maturar e na próxima Brassagem em Dupla, aqui no EAP, com outros dois cervejeiros convidados e a galera vamos beber. Fizemos 20 litros que vão ser engarrafados em garrafas de 500 ml.

Lupulinas – Maíra, é a primeira vez que você faz uma brassagem na rua?
Maíra – É, na rua é.
Lupulinas – E você, Fernanda?
Fernanda – Também. Assim na calçada, com todo mundo passando… É! Gostei!

Lupulinas – Fernanda, qual a sua experiência? O que você fez antes?
Fernanda – Eu comecei a fazer cerveja em casa em 2009, faz bastante tempo. Agora eu trabalho diretamente na produção na Colorado. Mas continuo na panelinha até hoje, eu adoro. A gente tem uma cozinha de 50 litros na Colorado para testes e quatro tanquinhos. Meus tanquinhos estão sempre cheios porque eu gosto bastante. É a parte que eu acho mais interessante fazer, receita nova, testar ingrediente novo…

Lupulinas – E você já é uma mestra cervejeira?
Fernanda – Ainda não, estou indo agora em janeiro para escola, em Daves, na California. Vou ficar 6 meses lá para fazer o curso de mestre. Em julho serei!

Lupulinas – Eu tô querendo implantar uma nova nomenclatura, a MestrA Cervejeira! (risas)

Lupulinas – E você, Maíra? Fala um pouco pros nossos leitores quem é você.
Maíra – Eu não trabalhava com cerveja. Minha formação acadêmica é de publicitária. Aí quando fui morar na Europa eu queria fazer uma coisa diferente, eu sempre gostei de cerveja e fui estudar na Inglaterra. Fiz um curso lá de quatro meses. Não sou mestrA-cervejeira, fiz um curso técnico. E eu me apaixonei, comecei a fazer um monte de cursos. Apareceu um curso de sommelier, eu fiz também. Aí quando eu voltei para cá, fiz o curso do SENAI também, de Tecnologia Avançada Cervejeira e to aí.

Lupulinas – Qual a sua função na 2Cabeças?
Maíra – Eu sou proprietária, uma das sócias. E sou cervejeira também.

Lupulinas – Você não fica com o departamento de publicidade da 2Cabeças?
Maíra – Na verdade a gente é muito pequeno, então todo mundo faz tudo.

Agora é esperar o resultado desta especialíssima Saison Black com Umê que vai receber um rótulo bem legas desenvolvido por Alexandre Nani, do ICBDesign.

PS – gracias a Luciana Moraes pela transcrição da entrevista

Fotos de Cilmara Bedaque

 

Lançamentos, festivais, festas, aniversários… Ufa! É fim de ano

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Meio de novembro e o fim de 2014 chega atropelando todo mundo. No meio cervejeiro artesanal não é diferente. Muitos eventos programados, certa euforia pelo crescimento do mercado e, ao mesmo tempo, uma incerteza quanto ao destino dos produtores artesanais que dependem de incentivos que esperamos serem aprovados pelo Congresso.

Mas vamos aos eventos:

Chegou a Cacildis™

A Brassaria Ampolis, que já produz a Biritis™, lança a Cacildis™. É uma pilsen leve e refrescante, com excelente bebabilidade e uma verdadeira porta de entrada para quem quer experimentar uma boa cerveja sem se assustar com doses elevadas de lúpulo e amargor. Feita para agradar o gosto do brasileiro que bebe cervejas da Grande Indústria, a Cacildis™ chega aos mercados em garrafas long neck e preço na base dos R$8,50. Mais de 600 pontos de venda receberão a Cacildis™ que deve se transformar na ponta de lança da Ampolis que tem o filho de Mussum, Sandro Gomes, como um dos sócios. Em breve este blog vai contar a história desta cervejaria que tem propostas sérias sem perder o humor.

15 anos da Cervejaria Wäls

Este ano foi mais que especial para os irmãos Carneiro, donos da Cervejaria Wäls. Muitos prêmios, a construção de uma nova fábrica e um bar de degustação marcaram o crescimento de seu negócio. Resolveram comemorar os quinze anos da Wäls com quinze dias de presentes para seus consumidores! Começa neste sábado, dia 15 de novembro e vai até o dia 29, uma super promoção de chope Wäls a sensacionais cinco reais! Pena que esta maravilha só pode ser viabilizada em seus domínios, mas é isto daí: cervejaria local. Então queridos habitantes de Belo Horizonte, aproveitem! A festa vai acontecer no Stadt Jever e no Tasting Room da Wäls. Aqui a programação.

Mikkeller série Brewed for Brazil

Esta semana estive no EAP (Empório Alto de Pinheiros, templo da artesanal em SP) para degustar os seis tipos de cerveja que a Mikkeller fez especialmente para o Brasil. Esta cervejaria dinamarquesa é conhecida pela sua originalidade e ousadia que fazem parte de suas receitas e de sua atitude como marca. Em uma união das importadoras Tarantino e Interfood, a Mikkeller chega para conquistar o Brasil cervejeiro artesanal. Promovendo a ação, os importadores levaram ao EAP o simpático Mixen Lindberg, diretor de pesquisa da Mikkeller que experimentou conosco as novas cervejas e contou um pouco da história da cervejaria. Voltaremos também a MIkkeller mais longamente neste blog.

Butantan Food Park

Este evento faz parte do lançamento da série brasileira dedicada ao Brasil feita pela Mikkeller. Os seis rótulos de cerveja, entre eles APA, Brett APA, Hoppy Larger, Coffee IPA, Session IPA e Hoppy Wit possuem graduação alcoólica média de 5%, excelente bebabilidade para o nosso clima pelo seu frescor. São artesanais, aromáticas, feitas com produtos naturais e sem uso de conservantes. Além da série brasileira, também poderá ser experimentada a famosa Mikkeller 1000 IBU, com 9,6% de teor alcoólico e 1000 IBUs (Unidade de Amargor). Esta medida de é mais uma maluquice da Mikkeller porque o paladar humano não consegue assimilar tanto amargor, mas o nome serve pra indicar que a 1000 IBU não veio para brincadeiras. Para forrar o estomago diante de tantas delícias, o Vinil Burger também vai participar do evento com sugestão de burgers e cervejas. É a boa do dia em SP. Butantan Food Park – Rua Agostinho Cantu, 47, Butantã Data: 15/11/2014 Horário: 11h às 22h Estacionamentos próximos ao local e para-bike interno.

Wikibier Festival

Este festival é para a alegria dos curitibanos e/ou pra quem puder chegar dia 15 de novembro por lá. Garanto que valerá a pena. Mais de 100 rótulos e 50 cervejarias participam do evento. Destaque para a Wensky Beer, de Araucária, que faz o lançamento da refrescante Malina, uma Fruit Bier de cor rose, feita de trigo e maturada com framboesas; a Cervejaria Invicta lança a Bavarian IPA que tem uma flor afrodisíaca em sua receita; a Bastards Brewery, com a Piná a Vivá, uma Imperial India Pale Lager,uma pedrada de 8,5% de teor alcoólico que não percebemos graças a seu equilíbrio e a nova Cervejaria Palta, que traz a XLager, que vem carregadíssima no lúpulo. O Wikibier será no dia 15 de novembro na Expo Unimed.Maiores informações aqui

Cervejaria Capitu

Neste concorrido 15 de novembro em SP a novíssima Cervejaria Capitu lança dois estilos de cerveja: uma Tilted Barn e uma Amber Ale. Ousadia dos arquitetos e mestres especialistas em cerveja, Frederico Ming e Marcelo Holl Cury que usam estilos menos comuns para o lançamento de sua marca. O evento especial será na Feira Gastronômica Comidinhas, das 13h às 20h, Rua Estados Unidos, 1626. Maiores informações aqui

Festivais e festas pra nenhum cervejeiro reclamar da vida

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No mundo da cerveja, muitos festivais e festas ficam concentrados para o final do ano. Só de Oktoberfests pelo Brasil afora, a agenda de um cervejeiro fica repleta. Então, vou fazer um resumo de eventos que acontecem em outubro e novembro para facilitar a programação e também comentar algumas novidades de nossas cervejarias artesanais.

Pra começar, vamos falar do XX BrooklinFest, festa cervejeira e de tradição alemã, que acontece nas ruas do bairro paulistano do Brooklin neste fim de semana (18 e 19 de outubro), das dez da manhã às dez da noite. Na festa, tradicionalmente, a presença da cervejaria Ashby, apresentando ao público cinco tipos diferentes de cerveja: Pilsen, Pale Ale, Porter, Weiss e Ale Forte; além do Cooler de Vinho e quatro tipos de chopp: Pilsen, Porter, Weiss e Pale Ale. O quadrilátero compreendido pelas Ruas Joaquim Nabuco, Barão do Triunfo, Princesa Isabel e Bernardino de Campos será tomado por mais de 200 atrações entre apresentações musicais, danças, teatro, circo, artesanato e gastronomia de diversas partes do Brasil e do mundo, além de exposições e exibição de filmes ao ar livre.

Se você gosta ou nuca experimentou os diversos estilos que a cervejaria americana Founders lança no mercado, corra! Compre uma lata ou garrafa porque serão as últimas da Founders aqui no Brasil. Motivos estratégicos fazem com que os donos da cervejaria parem de distribuí-la em nosso país :/

Esta é para os sériemaníacos: A Fox-Sony Pictures Home Entertainment, a Mr. Beer, rede brasileira de cervejas especiais, e a Cervejaria Dortmund se uniram para criar o Kit Breaking Bad, com uma cerveja de rótulo exclusivo. A edição limitada, de 1500 kits é vendida exclusivamente pela Mr. Beer, e o estilo da cerveja especial é German Pils, com 4,5% de teor alcoólico e lúpulos e maltes alemães.

Desde o dia 8 e até dia 26 está rolando a Oktoberfest de Blumenau, a maior do país e a segunda do mundo. Destaque para as cinco cervejarias artesanais locais que estão distribuídas nos três pavilhões da Vila Germânica. Informações detalhadas no site

O Delirium Tremens, franquia da famosa cerveja do elefantinho rosa e de um dos bares mais famosos do mundo, está devidamente inaugurado em São Paulo. Em breve, uma resenha do bar aqui neste blog. Ah! E aproveitando o assunto, nossos parabéns ao Empório São Paulo listado como um dos 21 melhores bares de cerveja artesanal no mundo. Confira aqui

Curitiba é reconhecida como cidade que tem um dos maiores pólos cervejeiros do Brasil. Dia 15 de novembro, na Expo Unimed Curitiba, acontece o IV Wikibier Festival com mais de 100 rótulos nacionais e internacionais, além de restaurantes, shows e outras atrações. Os ingressos e maiores informações você consegue no site e em outros 15 pontos de venda em Curitiba.

A Cervejaria Júpiter já tinha mandado para o Lupulinas seus novos lançamentos que envolviam uma parceria com a fábrica de pimenta De Cábron. Ainda uma experiência, os dois estilos que nos mandaram chamaram nossa atenção há alguns meses. Agora, já no mercado, com a receita totalmente definida pelo mestre-cervejeiro Victor Marinho, você pode saborear a Habanero Dubbel. No paladar um caramelo pronunciado mais especiarias, rapadura e lúpulo. Depois do gole vem o apimentado da habanero, descrito no rótulo como capiroto, que te deixa com os lábios flamejantes e aquela vontadinha de mais uma dose. Experimente. Outra novidade é que, em breve, David Michelsohn da Júpiter, será sócio de um novo bar onde não faltarão as deliciosas Júpiter, é claro!

Pelo segundo ano, o Rio de Janeiro sedia um dos maiores encontros cervejeiros do mundo: o Mondial de La Bière, originalmente um evento canadense. De 20 a 23 de novembro, produtores, distribuidores e consumidores de artesanais se encontrarão no Terreiro do Samba em um espaço com mais 30% do que foi ocupado no ano passado. Além dos 600 rótulos nacionais e internacionais, várias palestras e bate papos e shows e restaurantes, enfim uma festa completa. A destacar a presença do dinamarquês Jeppe Jarnit Bjergsø, da cervejaria Evil Twin, que aparece entre as dez melhores e mais criativas do mundo. O Lupulinas, como fez ano passado, vai cobrir o festival e contará tudo pra vocês. Maiores informações e ingressos no site

A Cervejaria Serra de Três Pontas começou a produção da Hop Lover, uma Imperial IPA feita com os lúpulos Citra, Simcoe e Amarillo e 90 IBUs (unidade de amargor). Esperamos ansiosamente pelo resultado já que eles são responsáveis pela Cafuza já resenhada no Lupulinas.

Também no Rio de Janeiro, de 27 a 30 de novembro, o Brasil receberá pela primeira vez o Belgian Beer Weekend Rio, um dos maiores eventos de cervejas belgas do mundo. Quarenta cervejarias, com mais de 200 rótulos, oferecerão “generosas doses em copos de vidro a preços acessíveis a todos os bolsos”. As aspas são do idealizador do evento Xavier Depuydt, conhecido como “o embaixador das cervejas belgas no Brasil”. Mais de 25 mil pessoas do Brasil e do exterior são esperadas na área climatizada de cinco mil metros quadrados do Centro de Convenções Sul América (Cidade Nova). A praça de alimentação tem a idéia de te transportar para a Bélgica, o que será um prazer. O Lupulinas também estará presente e depois te conta tudo. Maiores detalhes no site

É isso. Festivais e festas pra nenhum cervejeiro reclamar da vida.
Votem bem!

 

 

 

 

Em Brasília, o poder é o Grote Markt!

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texto e fotos de Cilmara Bedaque

Fui pra Brasília receber uma homenagem à Vange no Dia da Visibilidade Lésbica. Tantas vezes participamos das lutas e comemorações deste dia, mas desta vez era beeem diferente. A morte dela teve um impacto avassalador na minha vida. Mas o que interessa pra este blog é cerveja artesanal e, depois de homenagens (que deveriam ser chamadas de mulheragens né, @anamdo ?) e com a certeza que me faz continuar este blog sem Vange, parti pra desbravar os bares de cerveja artesanal no Planalto Central.

A princípio, uma surpresa em constatar a existência de pelo menos dez bares oferecendo cervejas artesanais brasileiras e importadas. Mas como estava em uma condição especial, não suportando muito barulho, @cynaramenezes me levou a um bar que ela costuma freqüentar: o Grote Markt. Fui sem grandes expectativas e, mais uma vez, surpresa total. Quatrocentos rótulos de cerveja de todo o mundo me esperavam, inclusive delícias só experimentadas em viagens à Bélgica não encontradas em muitos bares aqui em São Paulo. Fiquei encantada em beber uma Caracole Dark Strong Ale que não via desde minha última viagem a Falmignoul que fica pertinho de Dinant, na Bélgica.

Querendo saber quem era responsável por tal seleção, a sensacional Flora, que atende no bar com muita precisão e simpatia, me levou até Paula Figueiredo, a proprietária. Ela me contou que o Grote Markt existe desde 2010 e foi pioneiro em Brasília no comércio de artesanais e que seu conhecimento do assunto foi adquirido de maneira instintiva, autodidata, através de viagens pelos centros cervejeiros artesanais pelo mundo. Muitas andadas pela Bélgica e Holanda, alias experiência praticada também por Vange e eu. O nome Grote Markt quer dizer Grande Mercado em holandês.

O Grote que existe hoje é uma ampliação do original, mas conserva sua intimidade com apenas 12 disputadíssimas mesas, algumas opções de petiscos (empanadas argentinas, goulash, salsichões e outros) e os 400 rótulos de cerveja que podem ser bebidos por lá ou levados para casa, gelados ou sem gelo. Se você não sabe nada sobre cerveja artesanal, pode contar com Paula e Flora que sabem fazer coincidir de boa o que você deseja beber para uma cerveja que exista no Grote. Com certeza este é um dos diferenciais do Grote que se encaixa totalmente no conceito primeiro da cerveja artesanal que é “beba menos, beba melhor”. Sim, porque as artesanais são mais caras, mas você bebe muito menos quantidade e investe na qualidade dos ingredientes usados em suas receitas.

Amante de IPA como eu, Flora me sugeriu uma dobradinha incrível que nunca havia experimentado: a Evil Twin Yin e Yang que deve ser bebida misturada pelo próprio cliente. Em uma garrafa você tem uma maravilhosa Imperial IPA (Yang) e em outra uma Russian Imperial Stout (Yin). Misturadas no copo você ganha uma Imperial IPA Black absurdamente arredondada, sem arestas e trazendo delírios gustativos ao seu cérebro. Hahaha. (Sua porcentagem alcoólica de 10% contribui incisivamente para tais exageros). A maluquice foi invenção do dinamarquês Jepp, dono da Evil Twin Brewery e irmão gêmeo do Mikkel que é proprietário da Mikkeler, duas cervejarias que estão revolucionando o mercado das artesanais em todo o mundo. (Nota mental: ir brevemente à Dinamarca.)

Para finalizar, depois de um patê e umas salsichas deliciosas, uma Eel River IPA Organic, vinda diretamente do norte da Califórnia, que utiliza energias renováveis em sua produção e cevada e lúpulos orgânicos, sem a utilização de agrotóxicos. Na minha lembrança, a certeza que voltarei no Grote para beber uma Poperings Hommel Bier, experimentada somente em Poperinge, uma cidadezinha belga conhecida como a “Capital do Lúpulo”. Alias esta preferência por cervejas belgas não impede que Paula tenha em seu bar excelentes artesanais vindas dos Estados Unidos. Paula me disse também que trabalha com importadores e distribuidores espalhados por todo o Brasil com cervejas de ao menos 15 países. No Grote também você pode encontrar copos, toalhas de bar e kits especiais.

Enfim, estando em Brasilia, não perca a chance de conhecer um dos bares mais honesto, simpático e competente que eu conheci. Parabéns, Grote! E parabéns à Brasília que está com um mercado cervejeiro artesanal em total desenvolvimento!

Grote Markt – Brasilia
CLN 409 – Bloco A – Loja 19
Asa Norte
segunda a sexta – das 14:00h às 02:00h
sábado – das 11:30h às 02:00h

 

VAMULÁ BRASIL \o/ onde beber e torcer em SP

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Quando se fala em assistir jogos de futebol os torcedores se dividem em dois grupos: o compenetrado, que não quer ouvir nada que os distraia do caminho da bola e o zoneador que quer mais é gente falando e rindo e bebendo ao seu redor. Se o assunto é Copa do Mundo e o seu time for seu país aí a coisa assume proporções globais e essas características são multiplicadas em mil vezes.

Com a Copa do Mundo realizada aqui no Brasil esperam-se reações extremadas desses dois tipos de torcedores. Muita gente surtando solitariamente em seus apartamentos e muita zona pelos bares deste nosso Brasil.

Mas uma companhia a maioria destes dois tipos de torcedores não nega: a cerveja. Por isso, começando por São Paulo, onde será o jogo inaugural de Brasil e Croácia, nós vamos listar alguns bares que fazem promoções, instalam telões e garantem o serviço pra você ter o trabalho de tão somente torcer, comer e beber. Mas claro nosso assunto é cerveja artesanal. Então, beba menos e melhor \o/

CERVEJARIA NACIONAL
Quando o Brasil jogar o terceiro andar da CN ganhará um telão de 120 polegadas, além de três grandes televisões no segundo andar e uma no térreo. A promoção oferece as cinco cervejas fixas da casa, saquerinha de limão ou morango, fritas palito clássica, polenta e pipoca à vontade. Por este combo você paga R$95,00 com reserva antecipada ou R$120,00 na hora. A brincadeira começa 15 minutos antes do inicio do jogo e termina 15 minutos depois. Conforme o Brasil for avançando nas oitavas esta promoção continua com acréscimo no preço.
Mas o grande trunfo da CN é que no dia 12 de junho uma nova cerveja será lançada: a Umbabarauma, uma American Pale Ale criada pelo mestre cervejeiro Guilherme Hoffmann. Na final da Copa será a vez do lançamento da GoldMula, uma super IPA que estamos loucas para experimentar.
Além dos jogos da seleção, a CN estará aberta para todos os outros da Copa do Mundo. Por isso os novos horários de funcionamento são:
Segunda a quinta – meio-dia à meia-noite
Sexta e sábado – meio-dia à 01h30
Domingo – meio-dia às 20h00
Endereço: Av. Pedroso de Morais, 604, Pinheiros
Telefone: (11) 4305-9368 – para reservas: (11) 3034-4318
http://www.cervejarianacional.com.br/

ACONCHEGO CARIOCA SP
Vencedor do Concurso de Melhor Petisco da revista Prazeres da Mesa com a inigualável almofadinha de tapioca e camarão, criada por Kátia Barbosa, o Aconchego oferece um pacote que inclui uma camiseta, quatro cervejas artesanais e mais uma porção de bolinhos por R$72,00. As reservas devem ser feitas pelo e-mail edu@aconchegocarioca.com.br
Endereço: Alameda Jaú, 1.372 – Jardim Paulista
Telefone: (011) 3062-8262

TUBAÍNA BAR
O telão já está montado e esperando os torcedores uma hora antes que comecem os jogos do Brasil cobrando uma entrada de R$ 40,00 consumíveis. No cardápio todas as opções de bolinhos, lanches e pratos estarão disponíveis. Além das artesanais do cardápio, drinques especiais foram preparados para o evento, como a caipirinha Brasileirinha, de maracujá e kiwi. Quando o Brasil não jogar, o Tubaína abrirá às 16 horas com transmissão dos jogos das 17 e 19 horas no telão. Sexta e sábado será cobrada uma entrada de R$25,00 consumíveis.
Endereço: Rua Haddock Lobo, 74, entre as ruas Matias Aires e a Fernando de Albuquerque.
Telefone: (11) 3129-4930
http://www.tubainabar.com.br/

DE BRUER
Aqui todos os jogos que começarem após as 15 horas poderão ser assistidos no bar. Como o Brasil pode ser hexa, o De Bruer preparou seis tipos de costelinha homenageando três seleções européias e três americanas. Você poderá escolher entre a Brazuka (Brasil); Gringa (Eua); Hermana (Argentina); Fritz (Alemanha); Galega (Espanha) e Azzurra (Itália), todas com o preço de R$33,00. Cinco torneiras de chopp oferecerão Bamberg Pilsen R$6,00; Bamberg Weizen R$8,00; Dama IPA R$8,00; Schornstein IPA R$9,50; Schornstein Bock R$9,50. A promoção é: qualquer costela da Copa mais um litro de chope Dama ou Shornstein por R$40,00.
Endereço: Rua Girassol, 825
Telefone: 3812-7031
http://debruer.com.br/

BIER BAR
O grande atrativo é o estoque de cervejas artesanais com mais de 150 rótulos de todo o mundo em sua geladeira.  Vai rolar também um cardápio especial com petiscos típicos da Croácia, do México e do Camarões, países que enfrentarão o Brasil na primeira fase da competição. Depois de cada jogo uma banda com música ao vivo.
Endereço: Rua Tuim, 253 – Moema
Telelefone: (11) 5051-6695.
www.bierbar.com.br

A BOA CERVEJA
Aqui os clientes poderão comprar um cartão com oito chopes artesanais da Boa Cerveja e uma porção de petiscos por R$ 100,00. O torcedor poderá escolher bolinhos gregos, polenta, varenikes e salsichões alemães. Para dar uma tumultuada alegre, o bar vai fazer sorteios de brindes como copos, cervejas, kits e outras lembranças. Quem acertar o placar final de cada jogo ganha uma edição especial para a Copa de uma Paulaner ou Faxe.
Endereço: Rua Capitães Mores, 414 – Mooca

Obviamente esta não é uma lista definitiva e, se você for dono ou freqüentador de algum bar que não está neste post, mande seu recado nos comentários ou mande e-mail ( lupulinas@lupulinas.com.br  ) para ampliarmos cada vez mais nossas opções.

Agora é torcer e vencer! Vamulá, Brasil \o/

PS – a ilustração deste post é da promoção da Cervejaria Nacional

Buller Brewing Pub: a melhor “cerveza tirada” de Buenos Aires

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Buenos Aires é generosa em seus bares. A personalidade de cada um deles está clara em sua decoração, luz, som ambiente e todas as características que dão originalidade a um bom bar. Mas nosso assunto são as cervejas artesanais e então, além da personalidade do boteco, nos interessa seu cardápio e filosofia de seus donos e/ou garçons.

Com esta disposição fomos visitar o Buller que se vangloria de ser “el primero brew pub de Buenos Aires”. Escolhemos o que fica na Recoleta por ser uma região bem turística para observarmos como a artesanal é percebida pelos locais e visitantes e também por ser o local onde as cervejas são fabricadas. Nossa curiosidade era grande porque o Buller existe desde 1999 e é um clássico entre os artesanais.

Sentamos na parte de fora pra observar a turistada e aproveitar o solzinho gostoso de fim de tarde. Como um brew pub de categoria o cardápio de comidas era muito bom dando a possibilidade de comer pratos, petiscos, sanduíches e pizzas feitas num belo forno de barro. Com fome, Cilmara pediu um Ojo de Bife Grillado e Vange um Pollo Lemon Grill. Os dois com seus devidos acompanhamentos e muito, mas muito saborosos. Pra acompanhar uma IPA pra fazer juz a nosso nome ;)

Que delícia! A IPA do Buller tem 6.0% de álcool e 43 IBU. Um amargor proeminente, mais cítrico e floral, mistura-se a um malte sensacional que dá equilíbrio perfeito à cerveja. Podemos dizer que foi uma das melhores IPAs experimentadas em Buenos Aires. Fresquíssima, da torneira ou “tirada” como os ‘arrentinos’ falam, ela tem gosto de quero mais.

O dia escurecendo resolvemos entrar pra conhecer o bar e admirar os tanques e toda a parafernália que envolve a fabricação de uma cerveja. No site do Buller um filminho bem simples explica este processo. Dê uma olhada http://bullerpub.com/made-in-our-own-pub Escolhemos o salão de mesas baixas que fica depois do salão de mesas altas e sofás. Ambiente ótimo, entendemos a Buller como uma família de amigos. Garçons simpáticos e prestativos cantavam parabéns a você para um deles que fazia aniversário.

Pedimos o sample dos seis tipos de cervejas produzidas que vieram em copos de 100ml perfeitos para a degustação. Além desses tipos eles fabricam sazonais. Começamos pela Pilsen que nos pareceu correta, gostosa e equilibrada, com cheirinho de cerveja tcheca indicando o uso de lúpulos nobres, com 4.8% de álcool e 16 IBU. Prosseguimos com a Hefeweizen  de 5.0% de álcool e 13 IBU, uma típica alemã com trigo, aroma de banana e ótima refrescância e acidez. Emendamos com uma Honey, estilo preferido por muitos, mas que não nos agrada muito. Com 8.5% de álcool e 16 IBU, ela se mostrou equilibrada e, apesar do teor alcoólico, não arde na garganta e nem é enjoativa, graças a sua acidez. O mel usado é também feito com métodos artesanais.

A próxima da seqüência é a Oktober Fest com 5.5 % de álcool e 18 IBU, leva malte de Viena e Munique numa receita tradicional da Baviera. Uma cerveja com alta dose de bebabilidade ;) Pulamos a IPA que já tínhamos bebido (e voltaríamos a beber) e fomos pra Dry Stout. Que beleza de cerveza!!!! Com 5.8% de graduação alcoólica e 39 IBU, usa seis maltes diferentes em sua receita e é um cafezão! Amarga, equilibrada, é nitrogenada para oferecer uma espuma bem cremosa. A pérola negra do bar. Para completar recebemos um sample de cortesia da Brow Ale uma sazonal com 5.0% de álcool e 21 IBU e um azedinho de chocolate bem gostoso. Outra Buller com muita bebabilidade…

Já à vontade, fizemos algumas perguntas ao gerente que tinha nos recebido muito bem e, para respondê-las o dono do Buller, Agustin Abbruzzi, veio à nossa mesa. Jovem, com todos os fundamentos das artesanais, ficamos conversando um bom tempo. Entre brincadeiras e informações soubemos que os mestres cervejeiros Ricardo Muhape e Sebastião Carrillo estão no Buller desde o começo. Com certeza, a constância e regularidade das receitas fortalece a fama do brew pub onde são produzidos 9000 litros ao mês.

Enfim, a cozinha fortalece o bar. O cheiro gostoso de comida sendo feita na hora só aquece o coração. Um dia voltaremos pra comer a Torre Big Buller, uma plataforma de três andares de petiscos que você chora e ri só de olhar. No cardápio, ela é descrita como “una maravillosa arquitectura gastronomica con un poquito de todo, onde comen 3 e 4 pican” (petiscam). Para o portunhol praticado com gosto pela Cilmara, una perfercion! jajaajaja

Ah! Entre as 18 e 20 horas rola uma Fanatic Time onde as cervejas ficam mais baratas.

todas as fotos de Cilmara Bedaque

Buller Pub & Brewery
http://www.bullerpub.com
Pres. Roberto M. Ortiz 1827
(atrás do cemitério no calçadão)
Buenos Aires, Argentina
tel.: (0)11 4313-0287

Seg–Sex desde o meio dia
Sáb desde 21hs

free WiFi excelente